terça-feira, 10 de dezembro de 2013

POESIA NO ÔNIBUS

           
 Luciana Carrero

A Cultura Estatizada
mantém de Poesia ornada
janela do coletivo
e o poema é lenitivo
ao passageiro estressado
Na mensagem leva fé
mas enjeita ao poeta, o Estado
e sugere que ande a pé

Na tarde fria de Agosto
o vento batendo ao rosto
o versejador esfaimado
consome um pastel inflado
que tem  sabor duvidoso
ali na volta do Mercado
Mas no inspirado poetar
imagina que é recheado
e tem gosto de caviar 

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial