domingo, 6 de abril de 2014

#Revolução

#Luciana Carrero

A palmatória do mundo dilacera os nossos dedos
Quer fazer de nós robôs contingenciais
para servirmos a interesses escusos
entre maniqueísmos de bem ou de mal
A chuva cai sobre nossos dedos que sangram
O sangue escorre e vai para os esgotos
para um caminho de percorrer rios e mar
Crescendo, volta em ondas de revolta natural
Trazendo estranhos pesadelos de lutar
contra a fúria que o precipitou ao fundo oceano
A revolução chega após lavados todos os medos!

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