#Feira Livre
#Luciana Carrero
O amor próprio que se pode ver
É propriedade e bem particular
Que com nenhures é compartilhada
Mas por algures pode ser
comprada
O bem dos outros é valorizado
Na medida em que pode ser
sorvido
Haja onde houver ouro, e também
beleza
Cobiças vêm buscá-los, com
certeza
Mas só com bom dinheiro não se
paga
A posse da beleza e do amor
próprio,
Do coração às trompas de falópio
Há quem compre o que é próprio de
um carente
E conquiste o seu ouro ou sua
beleza
Com juras e conversas de nobreza
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial