sexta-feira, 9 de maio de 2014

#Linchamento

Imagino que a defesa a ser adotada pelos advogados possa ser identificar quem deu o golpe mortal, para provar que não foi o seu cliente. Os participantes, todos cúmplices, tiveram o cuidado de não filmar os rostos dos agressores. Não haverá a imagem do golpe mortal; e, mesmo que haja, será difícil identificar. Muitos até poderiam responder por lesões corporais leves, médias ou graves, como considerar declarações do tipo: "eu só puxei o cabelo", "eu só dei um tapinha na orelha". Para estes, o veredito poderá ser cruel: vão ter que pagar umas cestas básicas ou capinar os canteiros da praça, para aprenderem a não dar tapinhas na orelha da vítima. Como não se pode saber quem deu o golpe que matou, quem vai gostar do resultado será o vendedor de cestas básicas, e fica todo mundo na leveza da justiça. Esta é a técnica do Direito que poderá vencer. A verdadeira justiça fica amarrada com as leis vigentes, cheias de recursos para defender criminosos. Seria efetiva se se pudesse condenar o bando todo à pena máxima e, ainda, acrescida, a condenação, do crime hediondo e mais o de formação de quadrilha. Inclusive quem armou a trama na Rede tem que ser julgado pelo que causou, além de incitar a violência. 

#Dor de parto

Há quem diga que a dor do parto é a maior dor do mundo. Mas quando entra um cisco no meu olho, sinto uma dor de parto no olho. Acho que a maior dor do mundo é aquela que dói onde dói e quando dói em quem a sente. (Luciana Carrero)