sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

#CALOTE NO RIO GRANDE DO SUL. SÓ PODE SER PEGADINHA NA INTERNET

#Luciana Carrero

#Apocalipse RS

Escrevi isto no Facebook: Dizem que #Sartori vai dar calote nos credores do Estado. #Tarso sempre negociava e mantinha o leme na rota prevista. Se isto de calote acontecer, vai refletir em crise e desemprego no Rio Grande do Sul. Vem aí mais miséria e fome. As badernas já estão se preparando para março em todo o país. Os políticos prometem tudo e não cumprem. Sartori vinculava propaganda que não prometia, mas fazia. Então era isso? Calote não prometido, mas a realizar? Acho que isto é mentira da internet.
Foi aí que recebi a resposta seguinte, de um gaúcho:
- “Pois é. Como aconteceu com a Dilma, a maioria votou no Sartori que é do partido que sustenta o PT. Vamos ver, ao final, quem mentiu mais... Aliás, qual o governador eleito no Brasil que poderia ser chamado de "confiável"?”

Como não sei lidar com o ouro de calar e tenho coceira no cérebro, que faz-me pensar e dizer, respondi o seguinte:
Pois é,  gaúcho de quatro costados, que diz e não manda dizer, e vem aqui nos enriquecer com o seu tiro certeiro. Imagino que esteja falando do HGSAF, que, desde os tempos da ditadura, figurou como ator coadjuvante para simular uma democracia, no golpe de 64, perante o mundo, já que "significava" a pluralidade. Se Dilma ou qualquer outro presidente quiser governar tem de beijar a mão deste Partido. Quem é confiável? Não tenho como responder ao seu questionamento. Você questionou isto em governadores. Mas preferi falar também em nível nacional: Aécio sinalizou, em mais de duas ocasiões, que, se eleito, iria tomar medidas impopulares, no início do seu governo. Isto, a priori, o faria confiável, a posteriori?. Já a presidenta resolveu não falar isto e vê-se hoje aí a diferença: já no início do governo ela anuncia as medidas impopulares. Isto, pensado a priori, a faria não confiável?

Se é assim; se o país faz um jogo de cartas marcadas e há um fantasma por trás jogando o Poder Executivo na fogueira de decisões que supostamente já vêm no pacote decididas pelos Legislativos, temos que pensar mais no Legislativo, na hora de votar, pois se o(a) presidente e o governador(a) têm de ser marionetes do Legislativo e do Judiciário, que são os que mandam no Brasil, podemos eleger qualquer boneco, pois vencendo A ou B, já está o baralho pronto mesmo. 

Precisamos valorizar os nossos representantes verdadeiros, que vão votar e fiscalizar a nosso favor e não da elite que está no Legislativo Federal, em duas instâncias. Estes sim tem de ser confiáveis, mas parece que o povo só vota nos ricos para seus representantes. Depois acha ruim levar medidas impopulares pelas costas. Eu votei nela, para presidente e no Tarso, para governador e, para emparelhar, votei no PT em todos demais, que era para eles terem apôio, porque considero ela confiável e ele também, apesar dos prós e contras que existem em ambos. Acho que ela tem jogo de cintura para lidar com esta gente e acaba conseguindo alguma coisa para o povo, mesmo que a caro custo. Isto porque no Brasil tem de pagar propina, ou não governa. 

Ela vai sentir este clima, novamente em 4 anos e o Sartori, talvez não, porque aqui no Estado não existe (?) este sistema, ou melhor, deve existir, mas em menor plano e mais dissimulado, como jogo de truco.

Não sei por que a política me puxa para estes diálogos, se não pertenço nem sou militante de nenhum partido, visto que quem milita não pode ter opinião e eu faço questão de ter a minha. E as razões eu dou a um ou outro, na medida em que erram ou acertam, sejam gregos ou troianos. Sou livre e estou usando a minha liberdade de expressão, de que Dilma parece ser ferrenha defensora. Esta liberdade de expressão me interessa, porque sou escritora e brasileira. Tenho amigos de todos os partidos e pensamentos políticos; e muitos inimigos entre militantes, porque são os militantes de esquerda, direito ou centro, que enterram o país. Se algo aqui possa ter ofendido alguém, não precisam me xingar. Botem a mão na consciência e votem como brasileiros, não como militantes ou mercenários.