quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Estudando História pelas Efemérides II - Luciana Carrero

ESTUDANDO A HISTÓRIA PELAS EFEMÉRIDES / 10 DE DEZEMBRO

Iniciativas luso-brasileiras aprovadas
na Declaração Universal dos Direitos Humanos
e influenciadas por estes países para ajustes posteriores.

Luciana Carrero*

A 10 de dezembro de 1948, foi aprovada e proclamada, na Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Posteriormente, Portugal realizou várias ações unidas a outros países, ao longo dos anos, para aprimoramento de leis sobre o Direito à Educação, Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Também, em várias ocasiões, em reuniões deste orgão internacional, até os tempos atuais, foram apresentadas propostas, por muitos países signatários. Brasil e Portugal destacaram-se ao unirem-se a Moçambique, Honduras e Colômbia na Resolução de março de 2013, do Conselho de Direitos Humanos (22.ª sessão) da ONU, sobre a «Educação como uma ferramenta para prevenir o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e intolerância relacionada. Em outra ocasião importante, a Resolução sobre «Políticas e Programas envolvendo a juventude», (apresentada por Portugal conjuntamente com a Moldova e o Senegal, em fevereiro de 2013, causaram impacto na melhoria da qualidade de vida dos países proponentes e proporcionando abertura para jovens do mundo inteiro. Vale estudar sobre isso. E o motivo é sabermos que a união destes dois países tem realizado feitos memoráveis, pouco divulgados. Português é uma língua falada numa generosa fatia do mundo. Na China ainda é considerada língua oficial no território de Macau, que foi dominado durante 400 anos por Portugal e recentemente devolvido à China. Paradoxalmente, de 3 a 5 por cento, somente, fala português. Em tempos de grandes negociações comerciais entre Brasil e China, está na hora de apresentarmos iniciativas para maior difusão e ensinamento da língua, o que vai facilitar intercâmbios comerciais lucrativos para ambos os países, Portugal, Brasil e China. Para nós escritores é interessante contar com este território para os nossos livrinhos. Há professores em Macau realizando movimentos para aumentar o âmbito da nossa língua. Quem sabe Ayrton Ortiz pode nos contar algo mais vivencial sobre isto, em suas viagens pelo mundo.

* Formada em História (UFRGS), Produtora Cultural (SEDAC/RS), Bacharel em Ciências Administrativas (URCAMP), Pós-Graduada em Marketing (UFRGS), escritora, compositora de hinos.