A SINGELEZA DAS ARTES
Luciana Carrero
O bardo contou a história
Dos caminhos onde andou
E dos olhos a memória
De uma lágrima rolou
Dos caminhos onde andou
E dos olhos a memória
De uma lágrima rolou
Mas o povo lhe saudou
No pesar jogou despiste
E da história gargalhou
De alegria sobre o triste
No pesar jogou despiste
E da história gargalhou
De alegria sobre o triste
Do passado é a história
E o presente do labor
O futuro é da glória
do poeta e cantador
E o presente do labor
O futuro é da glória
do poeta e cantador
Por que palhaços que aprontam
Fazem pular os infantes
Que ao seu redor despontam
Com seus risos delirantes?
Fazem pular os infantes
Que ao seu redor despontam
Com seus risos delirantes?
Então se fez a trindade
Bardo, palhaço e poeta
Que formou uma unidade
E a mutidão fez a festa
Bardo, palhaço e poeta
Que formou uma unidade
E a mutidão fez a festa
No entorno armou cirandas
E este mundo rodopiou
Vieram gentes das varandas
Para o riso que as chamou
E este mundo rodopiou
Vieram gentes das varandas
Para o riso que as chamou
Porém o mundo salvaram?
- Disse um malfeitor incréu -
Todos em coro afirmaram
Que o amor brilhou no céu!
- Disse um malfeitor incréu -
Todos em coro afirmaram
Que o amor brilhou no céu!